Hoje não há mais a luz turva. Não há mais o sorriso, nem a angústia. Nem mais os mais belos sonhos... Não há mais. Hoje não acordei sorrindo, nem vou dormir sonhando. Não há mais os segredos infantis escondidos ainda criança. Não mais escrevo tudo, apenas o que convém ser lido.
Hoje tenho comigo um papel, uma caneta e linhas tortas. Tenho ainda um pouco do que sobrou da criança que se escondia nas minhas entranhas. Pouco. E o pouco não me é suficiente.
Não há mais o sonho de ser astronauta, nem o de ser professor. Apenas o sonho de ser. Não há mais o suor, nem o suspiro, apenas palavras.
Hoje não escrevo canções para que alguém se encontre, se identifique. Ouço canções para me encontrar.
E me acalmar.
Me alegrar.
Para assim, um novo dia enfrentar.
Bom texto, descreve um estado de espirito de modo reflexivo, gostei, beijos
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