sexta-feira, 29 de maio de 2015

Felicidade, estou pronto!


Após passar tanto tempo pensando e pensando, cheguei a uma conclusão. "Se eu passar um minuto a mais pensando e apenas pensando, vou acabar enlouquecendo". Então, decidi escrever abaixo a conclusão de meus pensamentos...

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.

Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão de ser da sua vida é você mesmo. A sua paz interior deve ser a sua meta de vida; quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe dentro de si. 

Pare de procurar a sua felicidade cada dia mais longe. Não tenha objetivos longe demais das suas mãos, abrace aqueles que estão ao seu alcance hoje. Se está desesperado devido a problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque no seu interior a resposta para se acalmar, você é reflexo do que pensa diariamente.

Pare de pensar mal de si mesmo, e seja o seu próprio melhor amigo, sempre. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso de aprovação para o mundo, que tem o melhor para lhe oferecer. Com um sorriso, as pessoas terão melhor impressão sua, e você estará afirmando para si mesmo, que está "pronto"para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar que a felicidade chegue sem trabalho. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Agradeça tudo aquilo que está na sua vida, neste momento, incluindo nessa gratidão, a dor. A nossa compreensão do universo ainda é muito pequena, para julgarmos o que quer que seja na nossa vida.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Mundo, favor desacelerar!

 

Me peguei pensando sobre a vida. No quanto o dia pode ser lindo em seus diversos pontos de vista, mas nós, por algum motivo, não conseguimos enxergar essa beleza que às vezes está em nossa frente.

Os minutos correm como segundo e temos de aproveitar o máximo deles. Passamos horas de nosso dia tentando resolver assuntos que podem ser resolvidos em minutos e, dessa forma, acabamos por deixar de conhecer o que mais o dia tem a nos oferecer...

PARE, MUNDO! Desacelere! A vida é mais bonita quando é vivida em calma. Nada de correr.

domingo, 24 de maio de 2015

Sobre crescer, alguns rabiscos...

Crescer dói, mas é inevitável. Crescer nos traz coisas boas e junto com elas vem outras nem tão boas. Crescer nos faz conhecer novas pessoas e perder outras. Crescer faz com que nos conheçamos. Faz com que até a gente conheça um outro eu, que nem sonhávamos existir.

Sim, crescer dói.

Nos decepcionamos, confiamos, decepcionamos novamente. E segue nesse ciclo até crescermos novamente. Temos paixões, enganações, alegrias, despedidas, amores. E crescemos. Cada dia que nasce é uma nova chance de se crescer. Cada passo, seja ele certo ou errado, nos trará também essa chance.

Sim, crescer dói. Uma dor que aprendemos a suportar, mesmo que na marra. Mas, diz aí, crescer nos faz tão bem! Por mais que venha a doer, estamos vivos e crescendo sempre.

sábado, 23 de maio de 2015

O Cubo Mágico da Vida

“Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.”

Clarice Lispector

Considerado o “Poderoso Chefão” dos sentimentos, todo mundo quer encontrar o grande amor. Mas, ao mesmo tempo, ninguém quer dividir tristezas e desilusões, sentir as incansáveis dores físicas, passar por torturas psicológicas ou ficar noites sem dormir. Ninguém quer ter que aguentar o outro de mau humor, suportar as diferenças, compartilhar e ceder. As pessoas querem mesmo é viver apaixonadas, curtir aquele desejo e vontade de fazer sexo todas as noites, tomar sol em uma casa de veraneio na praia ao som dos pássaros cantando e viver o sonho da família Doriana. Por isso, os amores de hoje são tão descartáveis. A cada esquina se acha alguém para se apaixonar, mas ninguém para amar. Cadê as pessoas que estão dispostas a suportar, no dia a dia, as imperfeições e que estão afim a criar problemas e, depois, resolvê-los juntas?

Está tão clichê dizer eu te amo e fazer amor (que nem pode mais se chamar de amor), que andar de mãos dadas não reflete companheirismo e um elo, mas sim, só mais duas mãos e alguns passos, que podem seguir separados. O que mais me impressiona não é nem o fato do “felizes para sempre” estar quase que em extinção, mas a coragem que as pessoas têm de, quando não conseguirem fazer as coisas darem certo e enfrentarem dificuldades juntas, se consolarem com o simples “Não era pra ser…”. Porque afinal, a culpa toda é do destino.

Esses dias estava tentando resolver um cubo mágico e me irritei tão fácil que obviamente não cheguei nem na primeira lateral de cores. Fiquei pensando na quantidade de coisas na vida que deixamos passar por falta de força de vontade. Com o amor é assim. Não queremos unir o azul, o amarelo, o verde, o branco e o vermelho, queremos só o vermelho e pronto. Mas para tudo e todo tipo de amor, sejam entre homens e mulheres, amigos e familiares é preciso de uma união de cores, sentimentos e mais do que isso, paciência. Tudo precisa se encaixar no lugar certo. Só que nós precisamos fazer nossa parte para que isso aconteça. Tentar, quem sabe?

Muitas vezes nos contentamos em amar pela metade só porque achamos que felicidade é se manter apaixonado, sempre. Paixões são instantâneas. Isso vai e vem. São lindas, concordo, e fragmentos do amor, mas, meu caro, apesar de estourar fogos de artifício no seu estômago infelizmente não durarão por uma vida inteira. Não é só somando alegrias e momentos bonitos que se ama, é no meio da turbulência que se descobre o verdadeiro amor.

E acho que a frase de Clarice lá de cima resume tudo. Paixão e carinho caminham juntos, mas para amar precisa-se de muito mais...

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Sobre um bom sentimento: o Amor!

Um casal vive uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?


O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

A história de X e Y (parte II)


A quarta-feira parecia longa. Os minutos pareciam horas. Era uma ansiedade dentro de "X" que parecia o consumir por completo. Mas, enfim, chegou o dia tão esperando e ele foi ao encontro de "Y". No caminho, o coração acelerava, sua mão suava. Nunca havia passado por isso.Mas foi tudo muito rápido. E finalmente "Y" estava decidido. "X" merecia sua chance e ela estava dada naquele momento.

Não tenho muito o que falar, apenas que "X" encontrou de volta sua felicidade e vai mostrar que, de fato, reconhece seus erros e que os mesmos não se repetirão. Mas eu gostaria de ler essa história do ponto de vista de "Y"...

Vocês não?!


Se está por fora, leia a 1ª parte dessa história real...

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Me faça rir!

"É que a sua presença me faz bem, e eu me sinto como se estivesse seguro nos seus braços e nada mais me fizesse feliz além de você, meu porto seguro. É como se a cada troca de olhares me fizesse viajar além do paraíso, onde nada mais faria sentido além de nós naquele momento sozinhos contemplando o perfume das flores. Você é a essência da minha vida pois cada momento contigo é como se eu vivesse mais, por isso, fica comigo, esqueça o mundo e os problemas e viva o nosso mundo superando nossos problemas juntos. Eu te amo e não há nada além de nós, só eu e você."

Me faça rir. Apenas me faça rir. É isso. Eu quero dar gargalhadas toda vez que eu pensar em você. Quero sorrir como uma criança ao ver o palhaço mais engraçado do mundo quando eu olhar nossas fotos ou lembrar dos nossos momentos.

Não me dê apenas flores, bombons, roupas, livros, cartões ou qualquer coisa que possa envelhecer ou se rasgar. Me dê sorrisos. Somente isso. Me dê motivos para sorrir. Me faça cócegas. Me conte uma piada sem graça. Faça caretas divertidas. Esbarre pelos móveis da casa. Deixe algo cair com sua total falta de jeito ao lavar a louça.

Perturbe algum amigo seu, enquanto estivermos juntos. Me conte histórias das besteiras que você aprontava na escola. Me mostre fotos de quando você era criança vestido de roupas daquele tempo. Me faça sorrir. Traga episódios de Supernatural para a gente assistir juntos no chão da sala. Faça comentários de humor negro ao pé do meu ouvido quando estivermos jantando com meus avós. Prepare uma surpresa boba ao me ver chegar em casa. Apenas me faça rir.

terça-feira, 19 de maio de 2015

A história de X e Y (parte I)


Era uma vez um rapaz que tinha um grande problema com sua autoestima. Esse rapaz vou chamar de X. Então, "X" se apaixona por um outro rapaz, que vou chamar de "Y". E ambos começam num relacionamento que tem tudo para ser duradouro.

"Y" é um rapaz bonito, confiável, inteligente e o mais importante: sincero e fiel. "X" por sua péssima autoestima, passa a desconfiar de "Y". E essa desconfiança só faz aumentar, até chegar no ponto em que ambos estão distantes. E essa história chega ao fim, sem nem ao menos uma conversa para tentarem se entender.

A decisão de terminar com essa história foi tomada por "X", no momento ele não sabia, mas seria a decisão que faria ele se arrepender até o fim de sua história. "X" tentou mostrar que estava bem. "X" tentou mostrar que conseguia viver sem "Y". Apenas tentou, pois por dentro ele sabia que não conseguia e não estava bem. Daí, "X" buscou por "Y". O seu coração doía por dentro de uma forma que ele nunca havia sentido. "X" havia percebido que certas coisas que ele fez não tinham motivo e que se ele quisesse ter de volta o seu grande amor ele teria de mostrar mudança.

Bom, "X" e "Y" ainda estão afastados, porém, "X" está confiante e vai mostrar que de fato está arrependido do que fez.

Sim, amanhã poderei contar algo sobre o futuro de "X" e "Y". E eu estou muito confiante que os dois ainda terão muito o que viver juntos!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

É você... (parte II)

"O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno."
Henry Van Dyke



Desculpa por não ser suficiente; Por fazer tudo errado, por tão idiota como eu sou. Eu sou assim, todo errado, todo cheio de defeitos. Me desculpa por todas as vezes que não pude estar do seu lado, que não te ajudei quando você precisou, me desculpe por errar tanto assim com você. Com nós.

Eu tento de todas as formas ser a pessoa que você tanto sonhou, a que mais te faz sorrir, que está do seu lado sempre, mas também dói em mim não ter sido assim. Porque dói ter esse vazio aqui, sem ter você pra preencher, sem ter nada, sem sentido, sem vontade de viver. Olhar pra trás e ver o que éramos, e o que podíamos ser por minha culpa. Por ser tão idiota e conseguir acabar com tudo.

Com que a gente era um pro outro, com o que significávamos, porque realmente o que eu mais quero é você. Sabe, é difícil passar por cima desse meu orgulho, abaixar a cabeça e mostrar o verdadeiro lado que tá doendo por sua falta. E metade dele é ciúmes, junto com medo de te perder e o peso na consciência de não ser “desse jeito”. De não poder te abraçar toda noite e dizer o que eu sinto de verdade, de não poder te beijar, de não poder te tocar. 

Desculpa amor… Por te amar tanto e depender tanto de ti, desculpa esse meu jeito idiota de ser, de garoto infantil e bobo. Mas saiba antes de tudo que eu não desisti, que pode ter um novo começo. Um novo “nós”. Me permite ser só teu, seu amor, ser o motivo do teu sorriso. Me permite, entrar na sua vida e nunca mais sair? Eu te amo.

É você...

Sim. Quando sei que vale a pena eu luto. E quando realmente existe amor, eu não desisto. E eu tenho muitos motivos para lutar e mais ainda para não desistir.

Amo e não escondo esse sentimento. Sim, já errei e assumo meus erros. Não espero ser o melhor cara do mundo, espero ser apenas o melhor que possa ser para quem amo. E depois de tantas postagens tristes, decidi escrever pensando nesse sentimento que guardo em mim. Hoje não irei chorar em palavras. Vou falar do amor!

Sabe, aprendi que só percebemos tudo o que fizemos de ruim quando perdemos. Mas algo aconteceu comigo. Eu não era essa pessoa que havia me tornado. Eu havia me tornado o que sempre reclamei quando foram comigo. Consegue entender? E agora eu sinto realmente como deve ter sido complicado.

Mas não tenho vergonha. Eu estive numa fossa terrível e pensei que não fosse acabar. Mas foi só ler um "eu te amo" que parei e acordei. Por qual motivo eu pensava que não poderia fazer alguém feliz?! EU POSSO! E eu vou!

Ah, o amor. Ele ainda está vivo e forte. Percebo isso quando olho nossas fotos, quando lembro dos nossos momentos juntos. E pela primeira vez nestes ultimos dias eu consegui tirar um sorrido do rosto. Sim, eu amo! Sim, eu posso fazer com que esse amor renasça. Sim, eu vou fazer isso. Eu sei que é recíproco. Não adianta esconder.

E eu espero. Espero pois sei que está perto. Espero pois sei que tudo vai ser melhor. Espero pois eu já sinto você perto de mim.

Este é apenas um mero desabafo e você vai ler. Sim, vai ler. E se por acaso conseguir tirar um sorriso de seu rosto, é por que eu posso ter alguma esperança.

Nós?


E em meio a lágrimas, sai isso.

Vou entender se você disser que me odeia. Parte de mim também me odeia. E escrever essa carta me obriga a reconhecer isso. Então aqui estou escolhendo as palavras com esperança de que, você, de alguma maneira me perdoe pelo que vou escrever, mas quero que saiba que há tempos o que antes me trazia conforto, agora me provoca dor. Não só a mim, mas a você também. Creio que beber para tentar esquecer já não é suficientemente aceitável. Ambos sabemos o que o amor traz junto com as sensações indescritíveis. Ele não pode nem sequer chegar perto da palavra perfeição. De maneira alguma. Mas ele está presente até mesmo nos momentos que você senti-lo ausente. Nas lágrimas escorrendo pelo seu rosto de madrugada, nas desavenças causadas por um algo qualquer. Está esperando para mostrar as garras afiadas nos momentos mais complicados. Naqueles que você quer gritar, quer achar uma força, quer sentir alguém… Mas algo, sem piedade alguma te puxa. Essa vozinha do subconsciente te chama, implora e pede clamando que você tente, nem que mais uma vez. Que lute, nem que por um instante a mais. Que você peça para ficar, nem que isso exija passar por cima do seu orgulho. Mas agora não existe sequer um murmúrio inconsciente, não existem razões. Eu poderia citar os motivos pelos quais queria continuar, dar uma chance, nem que pela última vez, mas há um que me faz ir, e ele é o mesmo que quer me fazer permanecer: Você. Ou melhor, o que antes era “nós”, que agora é apenas um devaneio, uma lembrança, um passado… Mais fotos rasgadas, mais mensagens apagadas, mais dúvidas de como isso foi acontecer. Talvez, só talvez, o destino quis pregar uma peça. Quis nos testar, nos colocar à prova do que faríamos, e supostamente, não aguentamos passar por cima dos obstáculos que esse sentimento tem. O tempo me pareceu ser a forma mais justa de nos fazer sentirmos culpados por nossos próprios atos. É algo intrigante ver que quando menos esperamos, a indiferença tomou controle do atual “eu” e “você”, consequentemente fazendo com que o ódio e o amor continuassem juntos e invictos, só que sem nós. Mas ao deixar aqui nessas ultimas palavras tudo o que sinto, também gostaria de deixar para trás os travesseiros, a fronha e os lençóis. Essas sim são verdadeiras armadilhas. Quero deixar meu cheiro impregnado para quando você for dormir senti-lo. Não foi uma opção. Foi uma decisão. Você deve ter reparado que as antigas fotografias guardadas na gaveta do criado que tiramos juntos agora tem apenas você. Eu quero que ainda exista de alguma forma para sua memória. Coloque de volta seu pijama e jogue fora a camisa velha que eu te emprestava dizendo que delineava cada curva perfeita de seu corpo. Não procure outras vozes, nem escute-as, não preste atenção e não esqueça a minha. Se quer saber, devo estar bêbado. Devo não, certamente estou. Nenhum olhar se igualava ao tão misterioso teu. Nenhum sorriso conseguiu o meu recíproco. Mas agora, estou aqui. Novamente. É como uma obrigação. Não ficamos mais na nossa casa. Ou melhor, na sua casa. Casa essa que um dia foi nossa… Um dia. Não conseguimos trocar dúvidas certeiras, nem certezas incontestáveis. Não se preocupe comigo, e não chore. Não, você não vai chorar. Nem sequer deixe que essa possibilidade se passe pela sua cabeça. Não esqueça o que houve entre nós. Não esqueça que aconteceu um nós. Não esqueça o nós. Se eu não entendo como isso aconteceu, como você poderia? Não espero isto, apenas gostaria que compreendesse; Não importa o que o futuro traga você sempre será parte de mim. Sempre será algo que nunca me rendeu arrependimentos: Um sonho. Um amor.

Acordar e Sorrir (Quem dera!)

Sabe quando você se vê sem muitas opções? Pois é. E isso tem me deixado cada vez pior. Acho que todos nós precisamos nos sentir amados, queridos. Gosto quando perguntam se estou bem, mostra que estão se preocupando comigo de alguma forma.

Mas estou sozinho. Da forma que jamais pensei que fosse acontecer. E não, isso não é bom. Essa agonia no peito parece que nunca vai terminar. Então perco o sono. Perco a vontade de fazer qualquer coisa. Perco a vontade de permanecer vivendo.

Eu só queria acordar desse pesadelo. Apenas acordar e sorrir.

domingo, 17 de maio de 2015

Não é um mero sonho...

Eu poderia ter feito vários textos para cada minuto da minha vida nesses últimos dias, mas sabe quando você não precisa fazer algo? Pois é.

Desde quinta-feira que estou me sentindo vazio. Como se tivessem levado uma parte de mim e de fato, uma parte de mim sumiu. E pela primeira vez em minha vida, eu senti uma dor que esse vazio começou a causar. Me sufoquei. Fiquei sem ar até para conseguir falar.

Hoje tentei fazer algo diferente. Preparei todo o almoço para ocupar a mente (que não deu certo), não almocei e decidi sair. Sim, dar uma volta, acalmar a mente. Fui ao shopping. Comprei um livro, andei, andei, andei, andei... Parei para tomar um frapê, que só me trouxe as lembranças e acabei por deixá-lo pela metade e voltei a andar.

Não tinha sentido ficar andando sem rumo. E aquilo não estava ajudando a espairecer. Resolvi voltar pra casa. E com um abraço bem apertado dado por minha mãe, entro no quarto e todos aqueles sentimentos que já expressei acima voltam.


É, e a semana está apenas começando. Queria que isso fosse apenas um sonho rabiscado, algo fictício. Mas a dor é tão real que me faz perceber que, de fato, estou bem acordado.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Dor visível...

"Não, não, o mundo não me agrada; A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo; O amor, em vez de dar, exige; Quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam; Mentir dá remorso; E não mentir é um dom que o mundo não merece."
Clarice Lispector

E o que os olhos não vêem, a vida faz questão de esfregar na nossa cara! Uma vez me disseram que quanto mais você espera de uma pessoa, mais você se decepciona... É triste, mas de fato é a realidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível (ou pelo menos penso isso), e que esse momento foi (ou poderia ter sido) inesquecível!!

Algumas vezes eu me pergunto se alguma coisa ainda é absoluta. Ainda existe o certo e o errado? Bom ou mal? Verdades e mentiras? Ou tudo é negociável, deixado para interpretação, cinza?

Possuo um temperamento instável e nervoso às vezes. Penso muito. Observo bastante tudo ao meu redor. Gosto de me divertir, até mesmo com coisas simples... Sei que as pessoas erram, mas permanecer no erro é burrice. Tenho medo de me machucar por outras pessoas, mas adoro me machucar por mim mesmo. Ao menos entendo de onde vem a dor, é visível.


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sobre diversas coisas que lembro...


Hoje me pego pensando em tudo o que já fiz. Os amigos que um dia tive e que hoje são apenas conhecidos. Outros, desconhecidos. Guardo boas e más lembranças. As boas estão sempre em maioria e sempre arranca um sorriso de meu rosto ao lembrar.

Lembro de minha inocência. Da infância. Dos passeios. Dos sonhos. Dos vícios e de uma vida de cabeça pra baixo. Lembro de momentos bem hilários e dos momentos que pensei que seriam os últimos da minha vida. Lembro das músicas que marcaram momentos. E lembro também de momentos que até hoje não encontrei uma música.

Lembro de fugas e de sorrisos. Lembro do amigo que hoje não está mais por aqui para poder rir comigo das lembranças. Lembro das mentiras que contei. Das lágrimas que já deixei cair e de tantas outras que segurei por dentro. Lembro de certos vícios que hoje não existem mais. Lembro dos "sim" assim como lembro dos "não".

Hoje percebo que todas essas diversas coisas que lembro foram responsáveis por uma parcela do que me tornei. Hoje restam apenas lembranças, algumas fotos e um imenso sorriso sempre que lembro. E se me perguntar se eu faria tudo novamente eu tenho a resposta sempre comigo: "SIM! E faria ainda muito mais do que já fiz!"

Alice no País das Alucinações

Um clássico de Walt Disney, assistido por milhões de crianças e adultos, é uma história que passa despercebida entre tantos contos de fadas e personagens infantis. Um desenho que muitas vezes chega às raias do ridículo. Quem assistiu pelo menos uma vez com certeza deve ter ficado intrigado com aquele coelho apressado, coelho esse que às vezes aparece em alguma outra produção, filme ou musica. “Siga o coelho branco”, foi o que Trinity falou a Neo em uma das metáforas metafísicas de acordar. Logo em seguida sua campainha toca e, ao abrir a porta, se depara com uma mulher com a tatuagem de um coelho branco no ombro.

O Coelho Branco é aludido várias vezes na série Lost. É o nome de um episódio em que John Locke diz que Jack está seguindo o Coelho Branco na forma de seu pai. O Coelho Branco é também o símbolo da estação “Looking Glass Station” Darma ou Dharma, tem como símbolo um coelho, significa “Lei Natural” ou “Realidade”. Seu significado espiritual pode ser “o Caminho para a Verdade Superior”.

Vamos para a lagarta e o cogumelo... 

No filme, uma lagarta azul fumando narguilê sentada em um cogumelo, uma clara alusão ao uso de drogas, especialmente pelo cogumelo, que tem um enorme significado no mundo esotérico como um meio de comunicação com o divino. A essência tóxica de alguns cogumelos quando em contato com o cérebro leva a sérios sintomas e alucinações, e são usados há milhares de anos por pessoas que acreditam receber mensagens dos deuses. Destes o cogumelo “agário –das –moscas” (amanita muscaria), de cor vermelha com pontos brancos, é utilizado há milhares de anos por xamãs e curandeiros na Ásia, África, Europa e Américas, sobretudo para propósitos religiosos tais como curas, profecias, invocação de espíritos, comunicação com antepassados e percepção da imortalidade divina.

Especula-se também que este cogumelo esteja presente no despontar das principais religiões do planeta, presente em contos populares e em textos de alquimia. Especificamente este cogumelo torna a pessoa tão alucinada que ela tem a sensação de que alguns objetos são maiores ou menores do que realmente são, e também com frequência a pessoa pode adormecer por algumas horas e ter sonhos vívidos e quando acorda a pessoa continua a ter visões. Notamos então a mudança na percepção de Alice quando ela come o bolo. Ela está encolhendo enquanto os objetos crescem, o bolo é o cogumelo ou foi feito de cogumelo.


Opinião: Livro A Estrada da Noite

Sim, me surpreendeu. Sim, eu já sabia que era um livro de terror. Sim, eu sabia que o autor era filho do Stephen King. E foi por saber desse fato que o livro me impressionou tanto. A expectativa pra ler todo aquele livro era enorme.

O livro conta a estória de um ex-vocalista (Jude) de uma banda de rock, que tem uma inusitada coleção de coisas estranhas – que vão desde crânios à confissões de feiticeira -  e que interessa-se por um velho terno que está à venda na internet. Na verdade, Jude não queria o terno em si, mas a promessa de que o mesmo viria com um morto (o dono do terno que havia morrido pouco tempo atrás).

Não acreditando muito na lenda do terno, Jude o compra somente por curiosidade, mas o que ele não esperava era que seus piores temores estavam perto de concretizar-se.

Coisas estranhas começam a acontecer. O assistente de Jude demite-se, ele começa a receber estranhas ligações, coisas sobrenaturais começam a acontecer em sua casa, e somente ele pode ver o velho esquelético, dono do terno, o ameaçando para onde quer que ele fosse.

Sua namorada, Geórgia, a princípio não acredita muito naquela história, até o morto começar a intervir também na sua vida. Eles tentam buscar respostas, queimar o terno, mas nada que eles façam (queimar, enterrar ou até mesmo devolver o terno para seu vendedor) faria o morto sair das suas vidas. O morto era dele, ele pagara para tê-lo.

Bom, com o passar do livro, novas revelações são feitas. Enquanto eu o lia, não conseguia me dirigir ao quarto sem ser correndo. Foi incrível a sensação que me causou. Sim! O livro me fez sentir medo. E eu amei isso!

Eu realmente amei o livro. Amei tanto que até já dei um de presente. É uma história de terror, mistério e suspense que nos faz ansiar pela próxima página. Os acontecimentos e a forma como os mesmos são narrados é de tirar o folêgo. Os personagens são bem construídos, a estória tem uma dinamicidade realmente muito boa, e tiveram cenas que me deixaram chocado.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Silêncio...

Finjo (tento fingir, ao menos) que to bem pra economizar explicações. Aí é o momento que paro e respiro. Nem tudo merece tanta importância.


"A gente precisa parar com essa mania de colocar os problemas numa mala e sair carregando por aí, como se fossem essenciais. Não São. Aliás, tudo o que te faz mal é completamente descartável."

Sim, eu me faço de forte (ou tento), mas já chorei no quarto, em silêncio, com a porta fechada e o travesseiro no rosto. Mas sabe o que tudo isso resultou? "Nada!". Pois é! É preciso aprender a crescer. Viver, ser "gente grande" e enfrentar os problemas... Enfrentar o silêncio...

O silêncio me assusta bastante, pois não tenho ideia se estão sentindo minha falta ou simplesmente está gradualmente aprendendo a esquecer... Mas, em alguns casos, o silêncio me ajuda bastante a tomar decisões...

Até fixar na mente...

Eu me amo. Eu sou a melhor pessoa que já poderia aparecer em minha vida. Eu me amo. Eu sou feliz comigo mesmo. Eu sou feliz. Eu sou muito feliz. Eu não choro. Eu gosto da vida. Eu amo viver. Eu me basto. Eu me amo. Eu me amo. Eu me amo.


E vou repetir todas essas palavras o quanto for necessário, até que eu não esqueça nunca delas. Vou repetir até o momento em que passar a acreditar nelas.

Do nada, feliz.

Gosto de dar o devido valor ao que acontece de bom. E hoje ocorreu algo que fiquei muito, mas muito feliz.

Sim, sou apaixonado por música, mas sempre senti meio que uma distância entre o fã e o artista. Hoje aconteceu algo que fez me sentir tão próximo.

Em 18 de Abril deste ano, fiz uma publicação onde intitulei de "Novos Horizontes Musicais", onde citei o fato de ter conhecido uma cantora de nome Ava Rocha. Hoje, estava eu novamente fazendo o trabalho de divulgação do meu blog e acabei por marcar a página da própria cantora na minha divulgação.

Sim, eu não imaginava que ela veria (acho que sempre imaginamos isso). Mas ela viu! Ela curtiu a publicação! Ela curtiu a página do blog! E minha reação?

Bom, estou no trabalho com um fone de ouvido (sim, estava ouvindo "Transeunte Coração"; sim, estava ouvindo Ava Rocha) quando visualizo uma notificação em minha página. Era ela! (risos). Sim, todos perceberam que algo havia acontecido comigo. O riso saiu quase que automático.

Sim, perceber que ela leu algo que escrevi me deixou bem feliz! E, Ava, se estiver lendo agora, vem correndo pr'o Recife tocar aqui!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Sorria! Você está sendo machucado...


Sorrir sempre foi uma maneira que encontrei para esconder algo em mim. Acredito que não devemos externar tanto os nossos problemas, até por que as pessoas não estão interessadas neles. Na verdade, mesmo que estivessem... Então, tento manter um sorriso comigo, independente da situação em que esteja.

Mas às vezes deixamos transparecer e mostrar que nem tudo está tão bonito assim.

Não sei o que está havendo com o mundo, mas parece que cada dia que passa as pessoas estão mais introspectivas. As pessoas só conseguem ter olhos para si mesmas. Para seu crescimento. Não vou ser hipócrita e dizer que isso não é o certo a se fazer, mas não podemos nos fechar para o mundo.

Acho que tudo está começando a ser como sempre desejei. Eu me basto e estou com um enorme sorriso no rosto!

Distância

Devemos aprender com os fatos. Não podemos nos dar o luxo de sempre passar pelos mesmos acontecimentos e não evoluir com isso. E é o que estou fazendo.

Já sonhei bastante. Sim, sou um cara que gosta de sonhar. Gosto muito de planejar coisas para se fazer, mas chega um momento que isso não se deve ser feito. Não mais.

Não consigo me adaptar tão fácil com certas coisas e uma delas é a distância. Mas, até que estou me saindo bem nisso de distância. É, estou até começando a conhecer coisas que antes eu não conhecia. Estou começando até a me conhecer melhor...

Mas chega um momento que nos acostumamos tanto com essa distância que acaba sendo indiferente a presença ou não. Eu tinha medo que isso pudesse acontecer, mas hoje... Hoje estou me sentindo bem estando comigo mesmo.

Rabiscos são apenas rabiscos, mas a vontade era poder expressar tudo o que está passando aqui dentro... Mas isso será em uma outra postagem... Sigo rabiscando....

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Frio e Calculista?

Ser indiferente. Sim, isso às vezes é necessário.

Sou o tipo de pessoa que o mundo pode estar desabando, mas se estou me sentindo bem, não me deixo abalar. Dessa forma, me sinto seguro a ponto de ser calculista em pensar em um futuro melhor.

Lembro que num dos meus antigos blogs eu havia postado uma vez sobre ser Frio e Calculista... É, em 2008 eu já costumava agir desta forma. Eu fazia tudo de forma bem pensada, mas não para prejudicar ninguém, e sim para não me prejudicar. E acho que todos devem ser assim. Acredito que devemos sim ser um pouco que egoístas e pensarmos mais em nós mesmos em alguns momentos.

E é apenas nisso que tenho pensado nos últimos dias... Sobreviver...

Rabiscos Populares